O jogo de survival horror, lançado exclusivamente para PS4,
já conquistou inúmeros fãs (inclusive aqueles que adoram filmes como “Pânico” “Eu
sei o que vocês fizeram no verão passado” e “sexta-feira 13”). O jogo contém um
sistema vasto de escolhas e que cabe a você manter os personagens vivos ou não.
Toda a história do game se passa numa gélida montanha em
Blackwood Pines, Canadá. Tudo seria muito lindo e agradável se não fosse pelo
misterioso desaparecimento de duas irmãs.
Após um ano do ocorrido, o mesmo grupo de amigos decidem
voltar para o local como forma homenagear as irmãs e “deixar viva a memória”. O
que eles não imaginavam é que um psicopata ronda a montanha e não medirá
esforços para causa dor e desespero nos jovens.
O brilho do jogo está nas possibilidades de escolha do
jogador, por exemplo, em questões de segundos você deve decidir entre se
esconder do perseguidor, ou pular a janela e tentar escapar. (tendo em mente as
possíveis consequências: se você se esconder, pode correr o risco de ser morto
pelo assassino ou se você pular a janela, corre o risco de se machucar).
Ao decorrer do jogo você será submetido a perguntas que deve
ser respondidas com o máximo de sinceridade, deste modo o game se adapta de
acordo com seus medos e aflições, influenciando em certos pontos, como a arma
que o psicopata irá usar em algum personagem.
Efeito Borboleta
Toda a história é trabalhada em cima do princípio chamado efeito
borboleta, que, de acordo com a premissa, qualquer acontecimento (mesmo sendo
algo muito pequeno e irrelevante), pode causar enormes conseqüências a longo
prazo.
Alem de afetar o futuro, as escolhas também interferem no
relacionamento dos personagens. Cada um possui uma lista indicando seus
atributos (honestidade, carisma, curiosidade e etc) que podem sofrer mudanças
conforme o jogador executa suas escolhas.
Todo esse lance de decisão nos fazem questionar se aquela
que seguiu teria sido a mais sensata, deixando uma incógnita em nossas cabeças.
E se eu tivesse escolhido a outra?
Nossa opinião
O jogo de câmera do game se trata de uma mecânica muito
simples, presentes nos jogos mais clássicos como Resident Evil (1,2 e 3) e
Silent Hill, onde sua visão se mantém fixa e varia de acordo com os ângulos.
A Supermassive consegue trabalhar muito bem com as sensações
de quem joga, dando um foco principal para a angustia.
Alguns sustos são baseados em cenas clichês de clássicos filmes
de terror, fazendo o jogador se frustrar em uma cena ou outra (sempre tem alguém
que vai atrás do barulho, pergunta “tem alguém ai?” ou simplesmente desce as
escadas), mas isso não interfere na graça do jogo, já que muitos sustos são
incrivelmente surpreendentes.
Sem duvidas alguma Until Dawn é um dos favoritos para entrar
na lista de melhores lançamentos deste ano.