Olá caros leitores, sem muito o que fazer resolvi ir atrás da história de uma das franquias que mais admiro e desconheço e que sempre me chamou a atenção, estou falando, é claro, de Assassin's Creed!
Usando nosso querido tio Google, dei
uma boa pesquisada até achar um conteúdo que realmente me despertasse curiosidade e, o melhor, me explicasse sem ser redirecionado à várias outras páginas, então achei mais que plausível trazê-lo à vocês, confiram:
Assassin's Creed da revolução, conheça o Syndicate
Tudo começou em 2007 com Desmond
Miles, sujeito que definitivamente possui os melhores ancestrais
já vistos. Graças a sua descendência, ele foi sequestrado
pela Abstergo, que vasculhou o seu DNA para encontrar os
ancestrais que tiveram contato em suas andanças com um artefato
super valioso, a Maça do Éden. E é assim que conhecemos o
primeiro assassino da franquia: Altaïr Ibn-La’Ahad.
Ele não é lá muito simpático, luta
pela honra, código esse que era a máxima na Idade Média, mas
impossível não se envolver com a narrativa. Controlando
tanto Desmond quanto Altair, o jogador enfrentará os
Templários passando por Acre, Damasco e Jerusalém.
O conflito entre assassinos e
templários, o período histórico e o enredo permitiram que, mesmo
com falhas evidentes, o game fizesse sucesso o bastante para garantir
um segundo título. E ele veio.
Aos que aguardaram uma continuação a
espera valeu a pena. Assassin’s Creed II, lançado em 2009,
trouxe diversas melhorias na jogabilidade e algumas funções que se
tornariam a marca registrada da franquia (quem nunca quis se jogar do
ponto mais alto da cidade em um monte de feno e sair ileso?).
O segundo jogo ainda é centralizado
em Desmond que foge da Abstergo com Lucy
Stillman, que trabalha para os assassinos, e eles vivem altas
aventuras tentam evitar que os templários encontrem
a Maça do Éden. Utilizando a Animus 2.0, conhecemos outro
antepassado de Desmond, o jovem Ezio Auditore da Firenze.
Ezio você irá literalmente
conhecer desde o berço. Particularmente acho que esse personagem é
o mais envolvente, afinal, além de conhecer sua história toda,
jogamos com um jovem divertido, impulsivo e bonitão (confessa), que
vai amadurecendo e descobrindo que sua família tinha uma ligação
jamais imaginada.
Ezio, diferente de Altair, luta
por vingança e se envolve nessa guerra com os templários, evitando
também que eles acessem a Maça do Éden. As lutas e os amores
de Ezio são vividos na Itália Renascentista, então belos
cenários não faltam, além de contar com a participação de
personalidades importantes na história como Leonardo Da
Vinci e Machiavelli.
Assassin’s Creed II foi
considerado por muitos o melhor jogo da franquia (inclusive essa que
voz escreve), por ser completo: trama, recursos, personagem e
paisagem. Ezio rendeu tanto que foi o protagonista dos 2
próximos jogos da série: Assassin’s Creed
Brotherhood e Assassin’s Creed Revelations.
Brotherhood é aquele jogo das
dúvidas: ele levanta muitas questões que serão respondidas apenas
no próximo título. Ezio, dessa vez já não é aquele jovem
impetuoso, ele começa a viver e entender as responsabilidades de
suas escolhas. Brotherhood mostrao amadurecimento de Ezio,
que reconstrói a irmandade como mestre assassino.
O cenário da vez é Roma, e seus
olhos novamente serão inundados com belas imagens. No tempo
atual, Desmond ainda briga com Abstergo, e a
ligação Altair, Ezio e Desmond ganha maior
complexidade. E eis que o final de Brotherhood nos leva ao
próximo capítulo: Revelations.
Assassin’s Creed Revelations é
o último que conta com a participação de Ezio, sendo
considerado por muitos o ápice da saga, já que explica diversas
questões e encerra um ciclo. Nesse jogo Ezio já está
mais coroa e parte para a cidade de Masyaf.
Ciente de seu real papel na irmandade,
ele busca desvendar os segredos do maior assassino que já
existiu: Altair. Na outra ponta da história temos Desmond preso
dentro da Animus. A jogabilidade não muda muito, mas inseriram
um mini-game de tower defense no meio da história que é até
bacana, mas quebra o ritmo da história.
O jogo finaliza a história
de Ezio e Altair (sim, você joga com ele um
pouco aqui), e ainda serve de ponto final para as aventuras
de Desmond “no presente”, ainda que ele e seus genes
continuem sendo bem importantes para os próximos jogos.
Depois de tantas aventuras na Europa, a
franquia parte para a América do Norte em Assassin’s Creed
III. Lançado em 2012, o game conta novamente a história da velha
briga entre os assassinos e o templários, mas o cenário é
completamente diferente, assim como a narrativa, que mostra a vida
deConnor, um mestiço dos índios mohawk e ingleses durante a
Revolução Norte Americana, período bem emblemático em que viveram
personalidades como Benjamin Franklin e Thomas
Jefferson.
Desmond ainda aparece aqui (falei
que ele tem muitos descendentes interessantes) e temos um final meio
#SQN da história dele. Assassin’s Creed III é bacana,
mas meio arrastado, como no começo, quando você joga
com Connor criança (até esconde-esconde rola) e demora um
pouco para acontecer a “aventura”.
Isso para não mencionar uma passagem
#fail de Desmond pelo Brasil (a Ubisoft se desculpou por
isso), mas não deixa de ser um jogo único e com as características
da franquia, mas ao invés de escalar prédios, você escala árvores,
mata ursos e até veleja em grandes navios de guerra, algo que foi
tão bem recebido que se tornou o cerne do próximo jogo!
Eis que em 2013 veio Assassin’s
Creed Black Flag, contando a história de Edward Kenway, que
viveu na Época Dourada da Pirataria, pai de Haytham Kenway e
avô do Connor do jogo anterior.
Aí tivemos uma mudança brusca na
franquia, primeiro pela forma em que Edward se tornou
um assassino (não darei spoilers para quem ainda não jogou),
como pelo próprio sistema do jogo, bastante focado na exploração e
nas batalhas navais. Navegar e navegar, caro carujo, por esse mundão
aberto enquanto asaqueia navios mercantes e busca baús de tesouro em
inúmeras ilhas.
Se os assassinos de outrora não eram
exímios nadadores (Altair sequer podia nadar em seu jogo), em
Black Flag o mar será seu melhor amigo, e dá até para
aprender a cantar a música que os piratas entoam enquanto o navio
singra o oceano. Só pela navegação e conflitos da época de ouro
da pirataria o jogo já vale muito, confira nossa resenha!
Chegamos em 2014 e esta semana tivemos
o lançamento de mais 2 jogos da franquia; um ambientado na América
do Norte, século XVIII e o outro em Paris, durante o ápice da
Revolução Francesa.
Mas esse passeio na história da
franquia tem alguma relação com os novos jogos? Sim e não. Não
existe relação direta, é possível pegar esses novos sem precisar
ter jogado os anteriores (ainda que oRogue, o Black Flag ew
seu DLC Freedom Cry tenham bastante em comum).
Após a “era Desmond“ é
possível entender cada jogo separadamente sem problemas, pois cada
história é única, ainda que dentro de um mesmo universo onde
há Abstergo, Templários, e tudo mais. No mais, cada jogo
vale a pena justamente pelas peculiaridades de cada jogo e pelos
novos momentos históricos que cada game visita.
O sucesso de Assassin’s Creed é
inegável. Os que curtem a saga são como escravos dos lançamentos,
precisam conhecer os novos personagens, os cenários históricos e as
menções que possam existir entre os jogos, mesmo reclamando do
excesso de jogos que chegam todos os anos às prateleiras.
E não é apenas de jogos que a
franquia é feita, os livros tiveram um enorme sucesso, as HQs são
fenomenais e ainda estamos no aguardo de um filme que parece que
virá um dia. A temática de “viagem no tempo” permite
explorar diversos períodos históricos e personagens com
características muito diferentes um do outro, cada um respeitando a
época que viveu.
Mesmo ainda precisando melhorar em
alguns pontos (quem não precisa?), ainda existe muito para se
explorar em Assassin’s Creed, e o céu é o limite para uma
franquia que pode visitar diversos “ondes” e diversos “quandos”.
Fonte: Arkade
Fonte: Arkade