O game que mistura RPG com FPS em mundo aberto produzido pela Bethesda, Fallout 4, entrou para  a lista dos possíveis melhores jogos de 2015. Por isso jogamos e tiramos nossas conclusões. Eai? será que vale a pena jogar?


NOSSA AVALIAÇÃO: ASSASSIN'S CREED SYNDICATE
NOSSA AVALIAÇÃO: LIFE IS STRANGE

Nossa avaliação de Fallout 4:


Enredo:

O universo de Fallout 4 se passa em Boston, num mundo pós-apocalíptico. A gameplay começa em 2077, durante a grande guerra ( guerra nuclear entre EUA e China, onde ambos destroem o mundo com o lançamento de bombas nucleares ).

Para a segurança da população, os EUA começaram a fabricar Vaults (cofres) para abrigar civis, mas lógico, não havia vagas para todos. A Vault para onde o protagonista, no caso você, e sua família (mulher e filho) são levados tem a política de manter todos os abrigados em câmaras criogênicas. Moral: geral dormindo por anos e anos.

Quando seu personagem acorda, depois de muitos anos, ele testemunha o assassinato de sua mulher e o sequestro de seu filho. Movido pela vontade de encontrar seu filho e vingar a morte de sua esposa, saímos de cara para o mundo destruído e ai começa a graça de tudo.


Começando bem:



Logo no início do game, temos que decidir se preferimos jogar com a mulher ou com o homem e depois desse fator decidido, começa a sessão de personalização do protagonista, para que ele se pareça com você ou apenas fique bonitão (ou bonitona) ao seu gosto.

É ai que começamos a perceber a diferença desse Fallout do New Vegas (2010) e do Fallout 3 (2008), onde o personagem só tinha um modelo de cabeça (que era a coisa mais horrível do mundo).

A parte de personalização desse Fallout não apenas supera os outros da mesma franquia, como também impressiona pela quantidade de opções a serem feitas no rosto e corpo do personagem. Simplesmente dá para modificar quase tudo.


Gráficos:

Mais uma vez a Bethesda não investiu muito em gráficos. Ao longo do jogo podemos perceber a falta de um gráfico mais detalhado, como nas explosões dos monstros do game, o sangue jorrando de suas cabeças chegam a ser semelhantes com alguns jogos de PS2.

É possível sim perceber uma grande diferença gráfica entre esse e os outros Fallout's, inclusive na autenticidade dos elementos icônicos da cidade de Boston, mas não deixa de ser um pouco frustrante uma empresa tão grande como a Bethesda ainda insistir em deixar seus gráficos ultrapassados.


Escolhas e consequências:

Como sabemos, Fallout tem o esquema de escolhas e consequências onde você pode fazer o seu final, que segundo a produtora são 13 finais ao todo, levando em consideração pequenas mudanças. A partir dessas escolhas de dialogo também é possível fazer amizade com alguns NPC's, se envolver ou desaprovar suas ações.

Muitas empresas de jogos estão apostando nesse estilo de interação, que além de entreter mais os jogadores, também deixa o game muito mais dinâmico. Mas sempre há falhas nesse método
Em Fallout (e em muitos outros jogos) as vezes somos forçados a fazer certas coisas, mesmo que as rejeitamos por nossas escolhas. Por exemplo, algum personagem diz para você fazer tal ação e sua escolha é não fazer, algum NPC que estava envolvido nesse diálogo entra no meio e interfere, te obrigando a fazer.

Moral: em alguns momentos nossas escolhas não servem de nada e são totalmente ignoradas, nos obrigando a fazer o que foi pedido.


Cidade:

A cidade de Boston ficou bem maior. Conseguimos sentir a grandeza dos edifícios destruídos e das ruinas, deixando tudo mais real com as novas escalas.


Só para os fortes...SQN:

Tivemos a impressão que esse Fallout estava bem mais fácil do que os outros.

 No quesito tiroteio, tínhamos mais inimigos, mas mata-los é bem mais fácil.

O modo câmera lenta, para decidirmos onde atirar, está mais rápido do que os antecessores e exige mais reflexo do jogador (mas não tanto assim).

E também é possível que o jogador (caso sofra muito em certa fase) transite de níveis de dificuldade. Basta pausar, colocar no fácil, passar a fase e voltar para a dificuldade que estava. Dando uma mega colher de sopa para os mais fracos.


Bugs:

Podemos dizer que tinha bugs até perder de vista. (Seria cômico se não fosse trágico)

Perdi as contas de quantas vezes vi personagens voando, saindo do chão, deslizando pelo mapa para entrar nos seus devidos lugares programados, atravessando coisas e até um bug bizarro que fazia personagens segurarem objetos no ante-braço (lembrando os NPCs que usavam escudo no Skyrim)

Mas é até perdoável pra um mapa tão grande.

Nossa avaliação:



Por ser de uma empresa relativamente grande e bem sucedida, a má qualidade gráfica que Fallout carrega desde seus primórdios chega a ser desapontante. Tudo bem que já disse uma vez aqui no blog que não ligo tanto para gráficos, mas convenhamos, Fallout seria muito mais gostoso de se ver se os gráficos fossem mais realistas e não ultrapassados.

O enredo muito bem produzido mascara a falta de detalhes mais reais e não nos deixa a desejar durante o desenrolar da história.

Também é notável a falta do modo multiplayer, mas o mapa enorme e missões aos baldes, podem nos entreter por até incríveis 101 horas de gameplay!!! é jogo pra caramba!

Os loadings extremamente demorados e que são executados para simplesmente tudo também chega a ser frustrante para os jogadores impacientes.

Nota: 7,0
Bom jogo, mas está devendo em alguns pontos.