Nossa avaliação de INSIDE ! O incrível sucessor de Limbo



O jogo produzido pela Playdead e que chegou como o sucessor de Limbo (sucesso em 2010), Inside mostrou ao público como é possível amar um jogo que não contem explicação, música e voz. Como isso é possível? Bora que eu explico!


Sinopse:

Inside conta a história de um menino que luta para sobreviver contra as forças desconhecidas que estão tentando dominar o mundo através de experimentos em corpos humanos de uma forma totalmente questionável. O garoto começa sua jornada em uma floresta aonde estranhas sombras o perseguem. Após despista-las, o menino encontra um armazém, aonde ele vê uma entidade fazendo experimentos de controle da mente em pessoas. incomodado com isso, ele decide procurar um meio de impedir que isso continue a acontecer.


Ficha:

O game foi produzido e distribuído pela Playdead, uma empresa indie, mas que prova em todos os seus títulos que não é preciso ser incrivelmente renomado para conseguir fazer bons jogos. Inside foi lançado no dia 29 de junho para XOne e no dia 7 de julho liberado pela Steam.

A dinâmica que envolve o jogo é uma mistura de quebra cabeça e plataforma, onde você tem que queimar um pouquinho a mente para resolver puzzles bem construídos.


O que ta 'a com teseno'??

Como já foi dito na própria sinopse, o game começa com o personagem fugindo de pessoas estranhas que a perseguem, cabe a você ajudar o garotinho a se esconder em coisas presentes no cenário. Mas existe a pergunta: De quem eu to fugindo? e porque??
Do começo ao fim da gameplay essa pergunta não nos é respondida, não sabemos o que levou o garotinho a fugir de onde quer que estava, pois em nenhuma parte do jogo é apresentada uma explicação, não há falas, nem pistas. Simplesmente cabe a você interpretar a moral do game.




Cenário:

O cenário onde se passa a história é incrivelmente simples mas muito bem trabalhado na física e nos detalhes, incluindo destruição de cenário e movimentação bem realista do protagonista e dos NPC's.
As cores predominantes ficam entre o preto e o branco, abrindo exceções para a roupa do garotinho e alguns objetos que serão relevante para a resolução dos puzzles. A jogada de luz e sombra também foi algo muito bem feito já que essas ficam muito semelhantes a realidade.


Jogabilidade:

Por mais que não exista tutorias de como executar ações com o personagem, isso não foi nenhum problema já que o jogo deixou os comandos 'padrões'. Também podemos dizer que não seria necessário algum tipo de explicação, já que as únicas funções do menino são basicamente correr, pular, nadar, puxar e empurrar objetos.


Bugs:

Durante toda a gameplay não houve nenhum tipo de bug, erro ou qualquer coisa que prejudicasse o andamento do game.


Nossa avaliação:

Por mais simples que é o jogo Inside, ele provou a todos que não é preciso gráficos inacreditáveis e uma gameplay de milhares de horas para prender a atenção dos jogadores e nos divertir.

Para quem gosta de perguntas respondidas de maneira rápida pode acabar se frustrando com o jogo já que cabe a nós entendermos a moral da história (qualé gente, as vezes temos que por a cabeça pra funcionar).

A ausência de bugs mostrou que Inside foi muito bem feito, o que é muito satisfatório, não?!

A única coisa que pode acabar sendo um tanto 'chatinha' é que para os jogadores que já tiveram experiência de jogar Limbo (seu antecessor) algumas partes podem acabar sendo clichês, mas nada muito grave.

Nossa nota: 8,5 




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