Avaliação: Resident Evil 7: Biohazard



Finalmente voltamos! E nada melhor do que começar com tudo numa avaliação deliciosa sobre Resident Evil 7! (Pra você que já acompanha o blog desde os primórdios sabe o quão ansiosa eu estava para esse momento)
 Demorou mas chegou. Então vem comigo!


Ficha técnica:

    Resident Evil 7 se trata de um game survival horror com visão em primeira pessoa, exclusivo single player e com uma pegada mais focada no terror numa tentativa de voltar o game para suas origens.
   Desenvolvido e publicado pela Capcom, o game foi lançado dia 24 de janeiro deste ano para PC, XONE e PS4 com suporte completo para realidade virtual.


Enredo: 



   Toda a história mostra a implacável busca de Ethan, o protagonista, pela sua esposa que supostamente tinha falecido anos antes. Todas as circunstâncias e pistas levam Ethan à uma mansão agrícola abandonada, e é ai que tudo começa.

(Se você sentiu uma familiaridade nessa história, relaxa! você não está ficando doido... Esse enredo é semelhante ao de Silent Hill 2, o que talvez prove de onde saiu a inspiração do jogo).

O 'charme' dessa história toda se dá pela humanidade dos personagens e principalmente do protagonista, já que Ethan não passa de uma pessoa normal (diferente dos protagonistas anteriores que mais pareciam um Exterminador/Robocop).


Jogabilidade: 


   Para os que não tem paciência de assistir longas cutscenes esse jogo é perfeito, já que ele quase não possui momentos de diálogo sem interferência do jogador. Basicamente toda história e todos os diálogos explicativos são feitos dentro do jogo enquanto você explora o ambiente ou simplesmente está fugindo de alguém enquanto escuta o mesmo conversando sozinho.

   No quesito dos controles, Resident Evil não foge do tradicional e já conhecido. Todas as ações fluem bem, a jogabilidade é satisfatória e nesse aspecto não há muito o que reclamar.



Resident Evil ou Outlast??



  Logo após o lançamento da Demo, muitos fãs da saga torceram o nariz e (não literalmente) meteram o pau na jogabilidade que foi apresentada.
   Sim, pode até ser válido essa não aceitação, mas vamos admitir que Resident Evil foi perdendo sua essência ao longo dos anos e o que era um game de terror e altos sustos no início se tornou um aspirante a FPS e ação.

  Para os Old School que já tiveram a experiência de jogar os primeiros jogos da franquia no memorável PlayStation 1 sabe do que eu to falando! A aflição e o 'cagaço' que era andar pelo mapa e dar de cara com zumbis ou até mesmo com o próprio Nemesis.

  Essa sensação de medo e exposição foi implantada dentro dessa versão do game, mas claro de uma maneira que ficasse mais sutil nos tempos modernos.





É Resident Evil sim, pô! 


   Por mais que existam muitas pessoas que digam que não é Resident Evil, há muitos detalhes que nos fazem ter uma boa nostalgia.
 
   Toda a questão de explorar o cenário, resolver puzzles, andar pra lá e pra cá pelos locais principais, as famosas salas seguras que nos arrancam até suspiros de alívio, a sensação de já ter decorado todos os cômodos, tudo isso nos dá sim a sensação de estar dentro do inferno de RE.


Gráficos: 



   Desde o lançamento da Demo nós já sentimos o gostinho de como seria os gráficos do game.
   Todas as texturas e detalhes são bem bonitos e bem parecidos com a realidade, mas podemos dizer que existe uma colherzinha de chá nesse meio.
    Já que passamos a maior parte do jogo no escuro, fica difícil perceber os erros e falhas, mas nos raros momentos que passamos por locais bem iluminados dá pra perceber alguns defeitos até na renderização.


Bugs:


  O jogo não é daqueles repleeeetos de bugs que até desanima, mas tem sim alguns que nos deixa meio confusos, principalmente com os monstros carinhosamente apelidados de "Mofados".

  Em vários momentos de confronto podemos ver os braços dos mofados atravessando portas, paredes, mesas e outros itens do cenário.

  Quando o personagem corre também dá pra notar que esse comando é meio bugado e fora da realidade.
 
   De um modo geral não há nada muito sério que mereça atenção ou até mesmo reprovação.



O que eu não gostei: 


   Uma das coisas que mais me deixou desconfortável é que mesmo o Ethan ser mais humanizado, em algumas partes do jogo sentimos a ausência de sentimentos e emoção nas falas do protagonista. Em algumas cenas onde há um encontro com sua esposa Mia, Ethan não esboça nenhum sentimento, como se ela não fosse nada dele.
    Até mesmo quando ele se encontra com os vilões e os mofados! A naturalidade com que ele enfrenta os perigos e os confrontos dá a entender que ele faz isso no dia a dia e não ressalta em nada a forma de um civil normal que ele é.
 

   Outro ponto que desagrada e até chega a ser enjoativo é que tirando os Bakers, que são os principais inimigos até certo ponto, não há uma variedade ampla de mofados ou inimigos a serem enfrentados. Por esse fato, depois de certo tempo de jogo, os confrontos começam a ser até previsíveis..



O  que podemos concluir: 


   Resident se perdeu muito ao decorrer dos tempos e pode ter sido por isso que muitos dos fãs não aceitaram esse novo estilo.
   Quando a industria dos games começou a crescer, Resident já estava entrando no seu jeitão ação e tiroteio, que é a versão que muitos conhecem. Por isso pode ter acontecido do ' rage' dos jogadores ter sido tão acentuado.


 Se você gosta de um estilo de jogo mais voltado pra terror, suspense,agonia e raciocínio, você vai ganhar o dia jogando Resident Evil 7 !


Minha nota: 8,5

De maneira geral é um ótimo jogo! Apenas deixa a desejar nos pontos negativos que citei





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